Que atire a primeira pedra quem nunca se sentiu desmotivado, sem perspectivas de crescimento e pensando em jogar tudo para o alto em busca de novas possibilidades!

Da época de nossos pais e avós, ouvimos histórias de pessoas que passaram uma vida em uma única empresa, são histórias que para muitos, remetem persistência e resiliência ou até mesmo necessidade e insegurança.

Mas será que esse cenário mudou muito?

O mercado se modificou, as organizações e os processos se transformaram, e os profissionais também. Somos de uma geração que tem sede de mudança, inovação e crescimento. Buscamos novas experiências e desafios. E esse argumento é um dos principais motivos pelos quais muitos trabalhadores partem em busca de novas oportunidades e acabam entrando em uma rota de instabilidade, a famosa história “de galho em galho”. Quando nos deparamos com profissionais instáveis no mercado, imaginamos que sejam pessoas pouco adaptáveis e descomprometidas. Mas de que vale uma longa trajetória em uma empresa, sem ascensão e desenvolvimento profissional? Afinal, comodismo também não é uma característica valorizada em uma seleção. A instabilidade profissional não é vista com bons olhos por recrutadores e empregadores, contudo não deve ser um fator eliminatório em um processo seletivo.

E como desviar da instabilidade?

Esse processo pode ser fruto de inúmeras situações, provenientes tanto dos colaboradores quanto das empresas que os contratam.

Empresas! Valorizem seus colaboradores. Feedbacks constantes, bom clima organizacional e transparência diminuem a rotatividade.

Profissionais! Analisem o perfil, histórico e depoimentos a respeito de uma empresa antes de entrar em um novo desafio. Treinamento custa caro e as organizações perdem com a saída de recém contratados. RH!

Saia da caixa. Instabilidade também pode ser justificada.