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O estágio que não vale a pena

Era uma vez um acadêmico de curso superior chamado Zé. Na faculdade, Zé comentava com os amigos o quanto sonhava com o dia que, finalmente, chegaria a sua formatura! “Após esse dia eu serei um profissional bem-sucedido, feliz e ganharei muito dinheiro atuando na minha área de formação!” Enquanto estudava, Zé recebeu convites para estagiar em algumas empresas seja por indicação de professores, anúncios que via nos murais ou grupos de vagas e oportunidades que ele participava nas redes sociais, mas nenhuma empresa atendia às suas expectativas: ou a bolsa auxílio era baixa demais, ou a localização era distante, ou as atividades descritas eram muito simples para sua grande capacidade, ou o horário era incompatível com a disponibilidade dele.

O fato é que Zé sempre reclamava com os amigos e parentes sobre a situação complicada que ele passava! Falava que o mercado de trabalho estava muito difícil e competitivo, que até tentou fazer algumas entrevistas, mas não estava encontrando nada que compensasse. Finalmente o Zé formou! Na semana seguinte tudo mudou na vida dele! Zé foi convidado para ser o diretor de uma grande multinacional com um salário digno e a empresa ainda ficava no mesmo bairro da sua casa. Então… Péra! Tem alguma coisa errada que não está certa! Será que foi esse mesmo o fim da história? Óbvio que não!!!

O final realista é bem diferente e totalmente previsível. Zé permanece esperando que aquela grande oportunidade apareça e, claro, continua morando com os pais. O grande erro cometido por Zé e por muitas pessoas em busca de “seus sonhos” foi encarar as chances que teve como se já devessem ser seu objetivo final. A sensação de frustração com as oportunidades disponíveis no estágio é muito menor que a frustração de não conseguir um emprego interessante ao longo da vida, pois todas as vagas exigem certa experiência e uma maturidade que Zé não desenvolveu.

Potenciais oportunidades devem ser encaradas como fases de um processo que deve levar a um objetivo. Desconheço pessoas bem-sucedidas que chegaram “lá” através de um atalho. Zé queria pular todas as fases do videogame e chegar direto para a última fase, mas o “game over” já existia antes mesmo de encontrar o grande chefão! Seu maior oponente nesse caso, sempre foi ele mesmo! Não seja como o Zé: trace seu caminho diferente dessa história tão real que acabou de ler, e garanto que terá uma bela caminhada com maior probabilidade de um “THE END” feliz!

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